O grupo japonês Kirin, que fabrica no Brasil as cervejas Schin e Devassa, está decidido a sair do país e mantém neste momento negociações avançadas com a Heineken. A expectativa é que o acordo de venda total da Brasil Kirin seja anunciado já em fevereiro, segundo fontes familiarizadas com as negociações.
A Heineken, segundo essas fontes, deve pagar menos do que os US$ 2 bilhões oferecidos em 2011, quando tentou comprar a Schincariol. Esta acabou sendo comprada pela Kirin, em duas etapas, por US$ 3,96 bilhões.
Em agosto de 2011, a Kirin adquiriu 50,45% da Schincariol, por US$ 2,56 bilhões (R$ 3,95 bilhões), dando origem à Brasil Kirin. Em novembro do mesmo ano, comprou os 49,55% restantes, nas mãos da família Schincariol, por US$ 1,4 bilhão (R$ 2,33 bilhões).
“O acordo com a Heineken está quase fechado. A questão ainda em discussão é se a Heineken vai abandonar a distribuição que hoje é feita pela Coca-Cola e vai usar a rede de distribuição da Brasil Kirin ou não”, disse uma fonte que acompanha a negociação. A Brasil Kirin mantém contratos com 180 distribuidores exclusivos e, para abrir mãos desses acordos, a Heineken teria um custo adicional, das rescisões.
Heineken já possui acordos de distribuição com a Kirin no Japão e na Holanda.
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