Como está o evento?
É bom chegar cedo pois a fila da entrada está bem grande. Ontem o sol estava castigando os cervejeiros que esperaram bastante para entrar. Não tivemos problemas para trocar o dinheiro pelo cartão de débito do Mondial (esse ano eles não utilizaram as estalecas de papel), mas é bom fazer a conta certa das suas necessidades pois, embora possa ser utilizado em outros dias de evento, caso sobre algum saldo o valor não é reembolsado. Alguns stands mais concorridos estão com dificuldades para passar o cartão e o atendimento acaba ficando ligeiramente mais lento. Há pontos fixos e móveis de recarga do cartão e hidratação, o que facilita bastante a vida. Também não tive nenhum problema para ir ao banheiro – essa edição tem mais banheiros femininos, vitória!
E os estandes?
Cheguei à conclusão que vai ser impossível tomar todas as cervejas que planejei, meu plano foi muito ousado. Considere que, se você resolver tomar todas as cervejas de estandes como Tupiniquim, Bodebrown e Dádiva você já sairá bastante feliz do Mondial. Cada estande tem diversas cervejas, é bom dar uma olhada no cardápio antes e se planejar
Na Bodebrown tomei uma Sour de Mirtilo (o nome feio da blueberry) que estava sensacional. Gosto muito desses estilos mais ácidos, azedinhos e essa moça está linda. O estande é sempre muito concorrido com direito à corrida-black-friday/aniversário-do-guanabara direto pra Bodebrown quando os portões são abertos… É muito assustador, mas compreensível já que eles sempre trazem cervejas envelhecidas que acabam rapidinho e são pokémons raros, apenas para eventos.
O estande da Hocus Pocus está uma loucura com a galera se aglomerando sem necessariamente pedir, virou um ponto de encontro de amigos. O pessoal de outros estados está desesperado com a Overdrive (saiba mais sobre ela aqui) e a Hocus Pocus está disponibilizando a Event Horizon – a nova New England IPA – em horários específicos. Passe lá, bote alarme no telefone e fique ligado.
Provei uma cerveja orgânica da Mohave que deve lançar mais um rótulo em breve. Uma blonde refrescante que nos salvou do calorão ao entrarmos do evento. Curti a cerveja e a proposta.
Na Dádiva (na verdade o estande é um conglomerado que conta também com a Juan Caloto, Avós e os Mafiosos) é possível fazer uma viagem pelos estilos tomando desde a Pink Lemonade, produzida em parceria com a 2cabeças para o evento Repense Cerveja, até uma Imperial Stout muito bem executada. Eles vieram com a temática de circo no estande, está lindo.
E por falar em circo e estandes bonitões, é IMPOSSÍVEL ignorar o fuzuê que a Jeffrey inventou esse ano com parque de diversões quase na porta do evento com direito a escorregador em piscina de bolinha e medidor de força. Está simplesmente lindo! As novas cervejas em parcerias com chefs estão sendo testadas no evento para talvez entrarem na linha. Gostei muito da Jeffrey Pitanga com lúpulo alemão e da Dry Stout (Chef Checho Gonzales).
O estande da Suburbana está lotado depois que um post da Cervejaria Urbana foi ao ar na madrugada de quarta-feira dizendo que a Suburbana “não é uma SUB marca da Urbana”. A acusação de plágio deixou muitos cervejeiros cariocas revoltados que entendem que “SUBURBANA” não faz referência à “Urbana” – o termo no Rio de Janeiro se refere ao subúrbio, o equivalente à periferia em São Paulo. Às 18h uma manifestação em apoio à Suburbana aconteceu em frente ao estande e os protestos continuam também pela Internet através da hashtag #SomosTodosSuburbanos.
A Gaspar Family Brew está comemorando um ano de cervejaria e está com uma Schwarzbier bem gostosa que vale a pena conferir. Já falamos da Gaspar Family Brew aqui e somos encantados com o conceito da cervejaria.
E apesar de tudo isso pra contar… Visitamos pouco mais de 10 estandes.
Estamos no aguardo do resultado do concurso MBeer que vai definir as melhores cervejas do evento.
Vamos abrir um tópico no Facebook para vocês opinarem e indicarem as mehores cervejas, fechado?
Estaremos lá também no fim de semana.
Saúde pessoal!