Foto: Debora Moraes |
Uma prova que a cultura da cerveja artesanal não é uma onda passageira é ver gente jovem que já está se aventurando nesse universo há tempos. Se depender do pessoal da Cerveja Víbora, a cultura das artesanais brasileiras tem um belo futuro pela frente.
Ontem foi um dia de comemoração para Victor Hlebetz, Debora Moraes, Pedro Pezinho e Guilherme Rocha, o quarteto da Cerveja Víbora, natural de Botafogo (RJ). Os quatro rótulos Amber Ale (Coral), Imperial IPA (Naja) e Imperial Stout (Mamba) passaram pelo crivo do público em um evento de degustação na Comuna. Eles disponibilizaram 100 garrafinhas, esgotadas em 22 minutos de casa lotada.
Salvou-se uma IPA
Os entusiastas da Víbora são vorazes! Quase não consegui provar a cerveja. Mas felizmente, o pessoal conseguiu resgatar uma Naja (IPA da Víbora) de algum covil secreto.
Com cheiro adocicado, a Naja é uma das poucas IPAs que não deve encontrar resistência para cair no gosto de quem está começando a curtir as artesanais. É feita com lúpulo Citra e tem médio amargor.
Abaixo a entrevista com o pessoal:
Debora, Guilherme, Pedro Pezinho e Victor Hlebetz |
Quem são os nomes da Víbora? Conta um
pouco sobre vocês
4 amigos: Victor Hlebetz, Debora Moraes, Pedro Pezinho e Guilherme Rocha.
Sempre gostamos muito de cerveja, mas resolvemos levar o hobby mais a sério há
uns 3 anos. Desde então “experimentar” virou nosso verbo mais comum.
Por que vocês optaram pelo estilos Amber Ale (Coral), Imperial IPA (Naja) e Imperial Stout (Mamba)?
Optamos pela amber visando o público mais acostumado a cervejas mais amenas, menos amargas e mais refrescantes. A imperial ipa e a imperial stout são dois sucessos de bilheteria entre a equipe Víbora!
Vocês já estão prontos para entrar no
mercado?
Acho
que ainda temos muita coisa pra aprender antes de entrarmos de vez no mercado e
esse lançamento vem pra isso. Temos certeza de que teremos
muitos feedbacks, presença de gente que entende do negócio muito mais que nós e
gente que deseja ver esse sonho crescer tanto quanto eu, Debora, Pezinho e o
Gui. Será um dia de experimentações e muita troca. Faz parte dessa nossa fase
de testes e ajustes. Quanto a versão final de cada cerveja, acredito que uma
das belezas das cervejarias artesanais esteja nessas pequenas variações de uma
mesma receita. Cada brassagem é de um jeito, mesmo que os ingredientes sejam os
mesmos, algo muda no processo, no ânimo, na agilidade, nas proporções. Essas
pequenas oscilações são positivas ao meu ver.
FCampos says:
Muito bacana ler a respeito de pessoas que fizeram um curso para aprender a fabricar a sua cerveja e ver que estão engatinhando para entrar no mercado. Eu, junto de meu pai, estamos também nesse caminho, quem sabe em um futuro próximo, você (Maria Cevada), não estará escrevendo algo sobre a minha cerveja, hahahaha… Parabéns ao pessoal da cerveja Víbora e sucesso a eles.
Anderson says:
A cerveja é muito boa e os rótulos são sensacionais!!!!